Railay Beach
Railay Beach ainda não é tão conhecida e explorada como muitas praias na costa tailandesa e talvez tenha sido por isso que eu me apaixonei tanto por esse lugar.
Railay é uma praia pequena e tranquila, onde não passam carros e nada fica a mais de 10 minutos de caminhada de distância.
Ela é dividida em 2 praias: Railay East, onde chegam a maioria dos barcos, e que não é boa para mergulho (é quase um mangue), e Railay West que é a praia bonita e própria para banho.
*A moeda local é BATH (THB) e, no final de 2016, 1 THB equivalia a, mais ou menos, 10 reais.
COMO CHEGAR
Apesar de não ser uma ilha, a única maneira de chegar em Railay é de barco. Se você está vindo do continente, é preciso voar até Krabi e de lá pegar um transporte (táxi, ônibus ou tuk-tuk) até a praia de Ao Nang. Lá tem diversos barcos que saem com frequência para Railay, então não é preciso agendar nem se preocupar, isso porque muitos viajantes que visitam Railay o fazem a partir de Ao Nang, que é uma cidade maior, com mais estrutura e também mais em conta. O barco custa 100THB por pessoa.
Se você está vindo de Phi Phi, como eu fiz, você vai pegar o ferry de 15h para Railay. A viagem dura cerca de 2 horas e o ferry é super confortável. O engraçado é que, como Railay não tem pier, você precisa trocar para um Long Tail em alto mar e este te leva até a praia. Esse long tail está incluso no preço da passagem e é super tranquilo trocar de um barco para o outro mesmo com malas. O valor foi 450 THB por pessoa.
*Foto: Railay West
TURISMO - TEMPLOS
- Passeio de barco para Hong Island: Passeio imperdível, foi um dos que mais curti! Esse é o passeio mais caro e um long tail privado custa cerca de 3.000 THB. Nós acabamos fazendo o passeio de Speed Boat privativo, pois na noite anterior encontramos um grupo de brasileiros que conhecemos em Maya Bay e eles nos convidaram para ir com eles.
O passeio saiu 2.000 THB por pessoa, mais caro do que se tivéssemos ido só nós 2 de Long Tail, mas o Speed Boat é muito mais confortável e ainda estava incluso, água, cerveja, frutas e coca-cola. Achamos bem divertido fazer dessa forma! (saiu esse preço com 9 pessoas e eles fecharam pelo hotel).
*Foto: Hong Lagoon
A primeira parada foi em uma pequena ilha que nem mergulhamos, depois fomos para Hong Lagoon, um lugar surreal de lindo e por fim para Hong Beach, que é uma praia maravilhosa. Lá pudemos ficar o tempo que a gente quis e quando cansamos do sol (e a praia começou a encher muito), nosso barqueiro nos levou para um ponto em alto mar para fazer snorkel, foi realmente muito incrível.
*Foto: Hong Beach
- Passeio de barco para 4 Islands: Infelizmente não conseguimos fazer esse passeio, pois deixamos para o último dia e eu estava passando mal (tive uma infecção alimentar). Dizem ser lindo, você conhece: Chicken, Poda, Tup & Sii Islands e é bom ir cedo e levar snacks. Para contratar os passeios de barco você tem 3 opções: Negociar com os barqueiros na praia (acredito que seja a forma mais barata), fechar direto com seu hotel ou numa barraquinha que fica na praia e faz pacotes ara todos os lugares próximos a Railay. Um Long Tail privado sai em torno de 2.000 THB
- Phranang Beach: Praia linda pertinho de Railay. No canto esquerdo está a Pranang Cave, ou Pranang Shire (que é um templo cheio de lingans, que são representações fálicas. Ninguém sabe explicar ao certo o motivo deles estarem ali).
Nessa praia também é possível praticar escaladas, varias agências na Walking Street oferecem o serviço. Outra dica é chegar cedo, pois ela fica bastante cheia com turistas que vêm de passeios a partir de Krabi ou Phi Phi.
Pra chegar lá é preciso fazer uma pequena trilha (toda plana e asfaltada) que sai do canto direito de Railay East ou alugar um caiaque, em Railay West, em 20/25 min se chega lá. Se você quer 100% de conforto, é só fechar com um long tail na Railay West, imagino que não leve nem 10 minutos até lá.
- Por do sol em Railay West
- Walking Street: Ruazinha cheia de bares, restaurantes e lojinhas que liga Railay East e West.
- Lagoa Secreta e View Point: Dizem ter uma vista incrível de Railay, mas a trilha é bem íngrime e intensa. Quando estivemos lá havia chovido muito nos dias anteriores e o paredão que é preciso "escalar" (tem cordas para auxiliar) era pura lama, então não arriscamos.
- Ton Sai Bay: Praia mais sossegada no lado direito de Railay West. Para chegar lá é preciso fazer uma trilha de uns 30 minutos ou pegar um barco. Na maré baixa é possível ir caminhando pela areia
ONDE COMER
O que não falta em Railay é opção para comer. Na beira da praia de Railay West estão os restaurantes dos resorts, eles são mais caros, mas nada assustador. Na Walking Street tem vários bares e restaurantes mais em conta, comemos uma pizza bem gostosa por lá, mas não lembro o nome do lugar.
- Railay Family: Comida tailandesa (Walking Street)
- The Last Bar: Bar que fica aberto até tarde (Railay East)
- The Grotto: Restaurante carérrimo que fica dentro de uma caverna em Phranang Beach, uma dica é ir lá para tomar um drink e conhecer o lugar.
ONDE SE HOSPEDAR
- Railay West: É onde ficam os resorts mais legais e mais caros. Mas Railay é bem mais em conta que Phi Phi, então pode valer a pena ficar por aqui. Nosso hotel (Sand Sea Resort) fica nessa praia.
- Railay East: Onde está a maioria dos hotéis e onde chegam os barcos vindos de Krabi e Ao Nang.
- Ton Sai Bay: Praia mais afastada e onde ficam as pessoas que buscam mais paz e simplicidade. Também é procurada pelos mochileiros, pois tem camping e opções mais em conta.
*Foto: Railay East
ONDE DORMIR
Ficamos no Sand Sea Resort, em Railay West e foi uma das melhores hospedagens da minha vida, de verdade. E o mais incrível é que não foi sofrido pagar pois ele é bem em conta se comparar com os preços de hospedagem no Brasil e Europa!
O hotel tem uma piscina maravilhosa na beira da praia, um café da manha incrível (com uma pessoa que faz todos os tipos de ovos que você quiser) e um quarto perfeito. O quarto é mega espaçoso e confortável e o banheiro também, com banheira e uma ducha deliciosa. Além disso, os sncks e bebidas do nosso frigobar eram cortesia (eles ainda faziam reposição do que consumíamos), como não amar?