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POUSO DO CAJAIBA
Carnaval sossegado

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O Pouso do Cajaíba é um mini vilarejo de pescadores bem simples e a praia lá não é das melhores, tem muitos barcos na água e pássaros rondando esses barcos. O legal é fazer as trilhas e explorar as redondezas.

 

Fomos num grupo grande, com muitas meninas e algumas delas não estavam acostumadas com trilhas muito pesadas, então escolhemos alguns destinos tendo isso em vista.

 

Fizemos os seguintes passeios:

 

Trilha para Praia Grande do Cajaíba: A trilha é a mais extensa que fizemos, mas você vai passando por várias praias no caminho, onde pode parar, mergulhar e relaxar antes de seguir. Em alguns pontos ela é um pouco íngreme. No caminho você passa pelas seguintes praias: Itanema, Calhaus, Itaóca e Grande. Voltamos de barco.

Praia Grande: A Praia Grande é a que tem mais estrutura (fora pouso), com 2 ou 3 opções de restaurantes e foi lá que comemos um pastel delicioso (e famoso). Na ponta da praia tem também uma pequena trilha  de 10 minutos que dá numa cachoeira linda e refrescante, vale muito a pena.

Sumaca: Pegamos o barco até um ponto, aparentemente no meio do nada, onde se dá início a uma trilha pelos morros até Sumaca. A trilha é íngreme mas moderada e durou aproximadamente 40 minutos. A praia é pequena e linda. Lá tem um camping e um restaurante onde comemos um PF.

 

Toca do Carro: A toca do carro é uma mini praia entre Pouso e Itanema e foi eleita nossa preferida. É possível chegar por uma trilha curta (com uma descida bem íngreme) ou de caiaque/SUP partindo do Pouso.

 

Algumas observações sobre o Pouso:

 

Nós fomos no Carnaval, e o destino não é recomendado para quem quer agito, a noite no Pouso tem um reage, uma fogueira e basicamente só, a cerveja também era cara, preço de Rio de Janeiro: 5 reais a latinha.

 

O vilarejo não tem muita estrutura turística, é preciso ficar hospedado nas casas dos pescadores e os restaurantes são bem simples.

Vale a dica: A comida lá é bem cara, os PF’s custavam 30 reais e eram individuais e não comemos nenhum PF gostoso. Se puder, leve comida para cozinhar.

 

A energia no local é movida à geradores e placas solares e a luz acaba em torno de 23h, então as casas não possuem geladeira. Mas eles oferecem isopores grandes e dá pra comprar gelo por lá. Levamos bastante comida e o esquema funcionou bem.

 

Hospedagem:

 

Encontramos os contatos das casas para alugar numa página do Facebook. Ligamos para várias e ficamos na casa da Leny, que foi ótima! A Leny foi bem atenciosa e casa era limpa e espaçosa, na beira do mar. Super recomendo.

 

Como chegar:

 

Chegamos em Paraty de manhã cedo onde o marido da Leny, que é barqueiro,  foi nos buscar no cais turístico e nos levou de lancha para o Pouso (cerca de 2h).

Combinamos com antecedência esse esquema com a Leny e muitas casas oferecem esse serviço, mas é possível chegar no cais e arrumar barco por lá, ficam muitos barqueiros oferecendo o translado.

É possível fazer o percurso de lancha, que é mais rápido e um pouco mais caro, ou de barco.

Também tem acesso por Paraty Mirim, que é mais perto e menos tempo de barco (45min), mas teríamos que pegar um outro ônibus de Paraty para lá e depois o barco. Quem vai de carro, pode deixar nos estacionamentos que tem em Paraty Mirim.

 

* Dica final: O Pouso é legal, mas tudo lá é meio caro, então a boa é levar TUDO. Levamos pouca bebida e comida apenas para o jantar com medo de não caber no barco e nos arrependemos, eles estão acostumados a carregar coisas de Paraty para lá e vale muito mais a pena cozinhar e ter sua própria bebida.

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