Pouso do Cajaiba - RJ
- Julia Zettel
- Jan 14, 2018
- 3 min read
Updated: May 22
Uma vila de pescadores próxima de Paraty

* Essa viagem foi feita em fevereiro de 2014
O Pouso do Cajaíba é um mini vilarejo de pescadores bem simples e a praia lá não é das melhores, tem muitos barcos na água e pássaros rondando esses barcos. O legal é fazer as trilhas e explorar as redondezas. Fomos num grupo grande, algumas pessoas não estavam acostumadas com trilhas muito pesadas, então escolhemos alguns destinos tendo isso em vista.
TURISMO
Trilha para Praia Grande do Cajaíba: A trilha é a mais extensa que fizemos, mas você vai passando por várias praias no caminho, onde pode parar, mergulhar e relaxar antes de seguir. Em alguns pontos ela é um pouco íngreme. No caminho você passa pelas seguintes praias: Itanema, Calhaus, Itaóca e Grande. Voltamos de barco.

Praia Grande: A Praia Grande é a que tem mais estrutura (fora pouso), com 2 ou 3 opções de restaurantes e foi lá que comemos um pastel delicioso (e famoso). Na ponta da praia tem também uma pequena trilha de 10 minutos que dá numa cachoeira linda e refrescante, vale muito a pena.
* Em praia grande também tem algumas casinhas para alugar e 2 campings, muita gente escolhe ficar por lá.


Sumaca: Pegamos o barco até um ponto, aparentemente no meio do nada, onde se dá início a uma trilha pelos morros até Sumaca. A trilha é íngreme mas moderada e durou aproximadamente 40 minutos. A praia é pequena e linda. Lá tem um camping e um restaurante onde comemos um PF.

Toca do Carro: A toca do carro é uma mini praia entre Pouso e Itanema e foi eleita nossa preferida. É possível chegar por uma trilha curta (com uma descida bem íngreme) ou de caiaque/SUP partindo do Pouso.

ONDE DORMIR
Encontramos os contatos das casas para alugar numa página do Facebook (sim, 2014 kkk). Ligamos para várias e ficamos na casa da Leny, que foi ótima! A Leny foi bem atenciosa e casa era limpa e espaçosa, na beira do mar. Super recomendo.
COMO CHEGAR
Chegamos em Paraty de manhã cedo onde o marido da Leny, que é barqueiro, foi nos buscar no cais turístico e nos levou de lancha para o Pouso (cerca de 2h).Combinamos com antecedência esse esquema com a Leny e muitas casas oferecem esse serviço, mas é possível chegar no cais e arrumar barco por lá. Muitos barqueiros ficam oferecendo o translado.
É possível fazer o percurso de lancha, que é mais rápido e um pouco mais caro, ou de barco. Pouso também tem acesso por Paraty Mirim, que é mais perto e menos tempo de barco (45min), mas teríamos que pegar um outro ônibus de Paraty para lá e depois o barco.
Quem vai de carro, pode deixar nos estacionamentos que tem em Paraty Mirim e pegar o barco de lá.

Algumas observações sobre Pouso
Nós fomos no Carnaval, e o destino não é recomendado para quem quer agito. A noite no Pouso tem um reagge, uma fogueira e basicamente só, a cerveja também era cara.
O vilarejo não tem muita estrutura turística, é preciso ficar hospedado nas casas dos pescadores e os restaurantes são bem simples.
Vale a dica: A comida lá é bem cara, os PF’s custavam 30 reais em 2014 e eram individuais, sem falar que não comemos nenhum PF imperdível. Se puder, leve comida para cozinhar.
A energia no local era movida à geradores e placas solares e a luz acabava em torno de 23h, então as casas não possuem geladeira. Mas eles oferecem isopores grandes e dá pra comprar gelo por lá. Levamos bastante comida e o esquema funcionou bem.
* Dica final: O Pouso é legal, mas tudo lá é meio caro, então a boa é levar TUDO. Levamos pouca bebida e comida apenas para o jantar com medo de não caber no barco e nos arrependemos, eles estão acostumados a carregar coisas de Paraty para lá e vale muito mais a pena cozinhar e ter sua própria bebida.
Não sei se isso mudou, mas a minha percepção na época foi essa.
Comentarios